Deixar para trás. Leave. É a palavra de ordem para
aquilo que já não te serve mais.
Você bem sabe o quanto foi eterno enquanto durou, mas já não tem espaço em meu novo “eu”.
Metamorfose ou simples camuflagem. O sino da mudança badala,
em compasso acelerado.
Não se há de permanecer atado àquilo que, definitivamente,
JÁ ERA! Era amor, compreensão, força, dedicação. Meta, sonho ou, quem sabe,
alucinação.
Foi! Hoje não passa de meia dúzia de páginas amareladas; só
você (ou talvez eu) que relutava em perceber...
Com pequenas manchas de bolor, tais folhas são, pouco a pouco, extraídas do
caderno com a delicadeza de quem não descarta memórias. Sim, você é assim. Será
memória vívida e até sofrida, por um tempo. Mas sofrimento que passa. Passará,
e você tomará forma e espaço onde cabe: no fundo do meu baú de lembranças.
Adultero essas tais reminiscências... Deleto tudo aquilo de
ruim e dou contraste às capturas felizes.
Assim, pouco a pouco, torno menos dolorido e amargo o meu
mundo sem você que, apesar de forma de mera memória, não estará (pra sempre) menos grafado que tatuagem, à prova de qualquer laser ou troca de pele.
[...]"Deleto tudo aquilo de ruim e dou contraste às capturas felizes."[..]
ResponderExcluir>>as pessoas deveríam fazer com mais frequência esse tipo de coisa...
legal o blog!!!=]
Às vezes, não dá. Mas tentar é um bom começo! (:
Excluirobrigada talita! :) e sim, marcos, tentar já é um ótimo começo! :) bjs
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